quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Aparelho que 'turbina' cérebro com choques preocupa médicos

Mais uma pescaria na blogosfera: 
Um tema importante pois tenho tido notícias de estudantes que decoram o DSMIV sobre TDAH e enganam seus psiquiatrasdescrevendo os sintomas para receber a prescrição dos remédios.
A premissa falsa é que se faz aumentar a concentração de pessoas com deficit, então em um normal provocaria um aumento de capacidade.
Vã ilusão.

Bom mas vamos à reportagem de de Melissa Hogenboom, pescada em http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/08/140825_aparelhocerebro_ebc.shtml



Aparelho de estímulo cerebral
A pesquisadora Hannah Maslen pediu 'calma e precaução' no uso de aparelhos que estimulam neurônios
Se fosse possível, você gostaria de pensar mais rápido e ter mais capacidade de atenção? Pois há equipamentos que dizem ser capazes de fazer exatamente isso.
Estudos confirmam a eficácia de técnicas de estímulo cerebral, e aparelhos para isso podem ser comprados até pela internet.
No entanto, especialistas alertam para os perigos dos equipamentos, que ainda não são regulamentados por autoridades de saúde.
Os estímulos de corrente direta transcranial (TDCS) são pequenos choques elétricos aplicados na cabeça, estimulando os neurônios do cérebro.
A teoria por trás da técnica é que os sinais elétricos tornam os neurônios mais reativos, e pesquisas preliminares indicam que os estímulos elétricos podem aumentar a capacidade de atenção e ajudar pessoas com problemas de cognição e depressão.
A técnica é não-invasiva, extremamente leve e usada até pelas Forças Armadas dos Estados Unidos para melhorar o rendimento de seus pilotos de aeronaves não-tripuladas.
Algumas pesquisas indicam até que a técnica pode ajudar na resolução de problemas de matemática, um benefício que foi verificado seis meses depois da aplicação.

Matemática

Um dos pioneiros do uso de TDCS é Roy Cohen Kadosh, da Universidade de Oxford.
"Estudos demonstraram que, ao emitir sinais elétricos às partes certas do cérebro, podemos mudar o número de neurônios que transmitem informações no nosso cérebro, e assim aumentar a capacidade cognitiva em diferentes funções psicológicas", afirmou Kadosh à BBC.
No entanto, ele alerta que o uso indiscriminado da técnica poderia provocar danos.
"É possível usar estímulos que não são benéficos para a pessoa. É preciso saber por quanto tempo e em que hora e com que intensidade estimular o cérebro", disse Kadosh.
Apesar dos riscos, já é possível encontrar aparelhos destinados ao público majoritariamente adolescente de "gamers", os jogadores de videogames. Um dos equipamentos pode ser comprado pela internet por 179 libras (cerca de R$ 675).
Aparelho de estímulo cerebral
Pesquisadores usam eletrodos para emitir choques às regiões do cérebro que querem 'ativar'
A publicidade promete ganhos de aprendizagem e rendimento, entre outros benefícios. "É possível aprender de 20% a 40% mais rapidamente, reduzir a dor, se sentir melhor, aumentar a sua energia ou reduzir o estresse com TDCS? Estudos dizem que SIM!" - diz um anúncio.
O prometido entusiasmo incondicional à nova técnica levou neurocientistas a expressar sua preocupação com a técnica.
Hannah Maslen, pesquisadora de pós-doutorado na área de Ciência e Mente na Universidade de Oxford, recentemente pediu "calma" no uso dos aparelhos. A equipe coordenada por Maslen diz que, entre os possíveis problemas, estão ataques epiléticos e mudanças bruscas de humor.
De acordo com Nick Davis, da Universidade de Swansea, no País de Gales, o cérebro continua a se desenvolver até cerca de 20 anos de idade, e portanto intervenções nesta idade poderiam ter um impacto maior.
Ainda mais preocupante, para Davis, seria a possibilidade de adolescentes desenvolverem os seus próprios aparelhos de estímulo cerebral, já que a tecnologia estaria ao alcance de "adolescentes sagazes".
"Essas pessoas provavelmente vão usar a técnica em uma dosagem mais alta do que um cientista ou médico recomendaria e têm menos noção dos riscos", afirmou o pesquisador.

Riscos

Como os fabricantes do equipamento não classificam o aparelho de estímulo cerebral como tratamento médico, ficam isentos de se submeter a regulamentações por parte das autoridades.
O tipo de aplicação alardeado pelas empresas está distante da área de foco das pesquisas científicas, diz Hannah Maslen.
"Se eles fazem alegações sobre uso para games, estão muito longe do tipo de uso estudado para auxiliar pacientes que tiveram derrames ou sofrem de depressão", afirmou.
Ela afirma que o direcionamento para este mercado pode ser interpretado como uma forma de evitar que os equipamentos sejam considerados de uso médico, o que requereria regulamentação rigorosa.

A cientista diz que não defende a proibição do uso dos equipamentos, mas gostaria que os consumidores tivessem informações suficientes para avaliar os riscos do uso.

Mães más.

Um dia quando o meu filho for crescido o suficiente para entender a lógica que motiva um pai, eu hei de dizer-lhe:

Eu te amei o suficiente para ter perguntado: onde vais, com quem vais, e a que horas regressarás a casa.

Eu te amei o suficiente para ter insistido que juntasses o teu dinheiro e comprasses uma bicicleta para ti, mesmo que eu tenha tido hipótese de comprá-la para ti.

Eu te amei o suficiente para ter ficado em silêncio e deixar-te descobrir que o teu novo amigo não era boa companhia.

Eu te amei o suficiente para te fazer pagar a bala que tiraste da mercearia, e dizeres ao senhor: "Eu peguei isto ontem e queria pagar".

Eu te amei o suficiente para ter ficado em pé, junto de ti 2 horas, enquanto limpavas o teu quarto; tarefa que eu teria realizado em 15 minutos.

Eu te amei o suficiente para te deixar ver: fúria, desapontamento e lágrimas nos meus olhos.

Eu te amei o suficiente para te deixar assumir a responsabilidade das tuas ações, mesmo quando as penalidades eram tão duras que me partiam o coração.

Mais do que tudo eu te amei o suficiente para te dizer não quando eu sabia que me irias odiar por isso. Essas eram as mais difíceis batalhas de todas.

Estou contente, venci, porque no final vocês venceram também.

E qualquer dia, quando os teus filhos forem crescidos o suficiente para entenderem a lógica que motiva os pais, tu vais lhes dizer quando eles te perguntarem se a tua mãe era má... "que sim, era má, era a mãe mais má do mundo".

As outras crianças comiam doces pela manhã,mas nós tinhamos de comer cereais, ovos e torradas.

As outras crianças ao almoço bebiam Pepsi e comiam batatas fritas, mas nós tínhamos de comer carne, legumes e frutas.

E, não vais acreditar, a nossa mãe obrigava-nos a jantar à mesa, bem diferente das outras mães também.

A nossa mãe insistia em saber onde nós estávamos a todas as horas. Era quase uma prisão.

Ela tinha de saber quem eram os nossos amigos, e o que nós fazíamos com eles.

Ela insistia que lhe disséssemos que íamos sair por uma hora, mesmo que demorássemos só uma hora ou menos.

Nós tínhamos vergonha de admitir, mas ela violou as leis de trabalho infantil. Nós tínhamos de lavar a louça, fazer nossas camas, lavar nossa roupa, aprender a cozinhar, aspirar o chão, esvaziar o lixo e todo o tipo de trabalhos cruéis.

Eu acho que ela nem dormia à noite a pensar em coisas para nos mandar fazer.

Ela insistia sempre conosco para lhe dizermos a verdade, e apenas a verdade. Na altura em que éramos adolescentes, ela conseguia ler os nossos pensamentos. A nossa vida era mesmo chata.

A mãe não deixava os nossos amigos tocarem a buzina para nós descermos.Tinham de subir, bater à porta para ela os conhecer.

Enquanto toda a gente podia sair à noite com 12, 13 anos, nós tivemos de esperar pelos 16.

Por causa da nossa mãe, nós perdemos imensas experiências na adolescência. Nenhum de nós, nenhuma vez esteve envolvido em roubos, atos de vandalismo, violação de propriedade, nem fomos presos ou advertidos por crime nenhum. Foi tudo por causa dela.

Agora que já saímos de casa, nós somos adultos, honestos e educados, estamos a fazer o nosso melhor, para sermos "maus pais", tal como a nossa mãe foi.

Eu acho que este é um das males do mundo de hoje:

-Não há suficientes Mães Más.

(atribuida ao Psiquiatra Carlos Roberto da Silveira Hecktheuer no http://pensador.uol.com.br/frase/Mzk5NzAx/ ) 

Mãe e filha fazem vídeos sobre como driblar 'síndrome do desastrado'

Então, lá vai o primeiro assunto: Dispraxia

Ele me chamou atenção em função da especialização em Neuropsicologia.

É uma das diversas disfunções que podem acontecer como resultado de questões cerebrais.
E como elas têm sido distorcidas hoje em dia.

Sem muitos comentários, mas como sugestão para os desastrados de plantão - patológicos ou não, rsrsrsr...

Leiam em

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/09/140912_sindrome_desastrado_hb.shtml


Quase um lustro

Nossa gente!!!

De 6/11/2009 até hoje se vão 5 anos sem postar.
Um lustro, se bem me lembro das aulas do primário.
Que coisa!!!
Nessa vidas de multitarefas o tempo passa sem que percebamos.
Tá bem que o tempo me trouxe outras coisas:
Além de Gestalt, EAD e Psicossomática acrescentei mais uma especialização (Casal e Família) e já estou quase acabando a de Neuropsicologia.
Também cresceu a família, e como!!!, mas esse é assunto para outros posts.
Então resolvi que em vez de compartilhar no facebook o que acho interessante, e deixar que o Mark Zuckerberg decida para quem ele vai mostrar isso assunto, vou passar a postar e comentar nos meus blogs, onde quem desejar acessar pode fazê-lo.
Assim eu volto à vida de blogueiro e me animo a fazer comentários.
Ao todo são 3 blogs:
Para os assuntos correlatos à psicologia:
www.penseemterapia.blogspot.com
Para os assuntos correlatos à Doutrina Espírita:
http://oespiritodacoisa.wordpress.com/
Para todos os outros assuntos (leiam a explicação do nome no blog):
www.calcafrouxa.blogspot.com
Como eu já coloquei em uma resposta anterior eu uso o Feedly, um app e site que organiza os blogs que você desejar acompanhar e que disponibiliza isso sem que você precise ficar passeando na internet por horas. Para mim é melhor que jornal.
Qualquer tempinho é hora para me atualizar sobre as coisas.
Bom, então vamos de volta à ativa.
Abraços.
Pierre

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

O Pâncreas


Pois bem esse ilustre desconhecido acabou de me deixar 3 dias em completo jejum. Sem comer nem beber nada. Não fosse o tubinho de soro no braço eu ia ter de me virar e começar a fazer fotossíntese.

Desconhecido mesmo, a gente só fala dele quando fala de diabetes. Lembro de um comentário de um psicólogo professor meu que dizia que o pâncreas não tem representação mental. Ou seja, você não vai nunca ouvir alguém dizer - ai meu pâncreas...

Além disso o bichinho é praticamente intocável, localizado abaixo do fígado, atrás da alça do duodeno, por baixo do estômago, a localização é sempre depois de, atrás de ... terrível.

Eu já o conhecia. Não o meu, que sempre manteve o silêncio defendido por Canguilhem. Mas o da "The Visible Woman", um kit da Revel, com todo o esqueleto e orgãos, inclusive o pâncreas, ainda que viesse em uma peça única colada com o duodeno e o baço.

Brinquedinho nerd, que montávamos, desmontávamos, pintávamos com guache, lavávamos e recomeçavamos tudo a exaustão e que junto com o microscópio de 400x de aumento, com os insetos no formol e com os pedaços de gelo seco que os coreanos da sorveteria Kitalo liberavam de vez em quanto, faziam um bom pacote para aqueles pimpolhos interessados em ciência.

Bom voltando aos dias atuais. Cheio de dor baixei hospital. O pior é que aperta daqui, mede as concentrações de lipases e amilases dali, escaneia com raios-X, com radiação eletromagnética, com ultra-som, e finalmente me fazendo engulir uma câmera os médicos concluiram que ...... não sabem o que causou a pancreatite, sabem até o que não causou, mas o que foi ninguém sabe.

O certo é que passei os três primeiros dias em um surto de sono que nem eu entendia. Eu que costumo dormir de 3 a 4 horas por dia estava de um jeito que se fechasse o olho eu só abria uns 10 ou 15 minutos depois, isso se alguém falasse comigo.

Devo ter dormido umas 45 a 55 horas nesse período, até que algo mudou - a dor foi embora, as enzimas voltaram para o normal, e já vão até me botar em dieta liquida hoje, e, se Deus quiser, sólida amanhã e domingo me liberam.

Bom, alguns de vocês sabem que sou espírita, então vai aqui a minha outra versão. Para quem não gosta do tema: Valeu a leitura e até a próxima postagem. Mas para quem gosta ou é curioso, vem comigo, como diria o Goulart de Andrade.

Curiosamente no último dia dos mestres 15/10 foi o funeral do meu irmão, que sofreu de diabetes desde a adolescência, apesar de só ter sido diagnosticado aos 25 anos. Pois bem minha hipótese é que em pleno dias dos mortos, e saibam que espírita considera que dia dos mortos é todo dia. Fechei uma sintonia maior que devia com ele e o resultado, meu pâncreas, amanheceu completamente irritado.

Como toda hipótese, ela pode não ser a verdade, e só me dei conta quando, já na quinta, acordado e com toda a energia, deixei escapar um comentário - "É, a sessão de cura já acabou".

Valeu a todos que vibraram por mim, com certeza cada pensamento foi importante para que os amigos espirituais pudessem nos ajudar, a mim e ao meu irmão, a retornar a saúde do corpo e do espírito.

Quanto ao resto, agora é só não dar uma de criança teimosa e me cuidar. Dieta, exercício e tudo mais aqui vamos nós.

Abraços a todos.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

É de arrepiar - Viradouro


Muito bem, estou impressionado com a agilidade da justiça no caso do carro alegórico da Viradouro. Como poderíamos aceitar que o Carnaval do Rio exibisse a imagem de Hitler, cercado de sambistas trajados como soldados da Gestapo e ainda por cima dançando sobre a imagem dos corpos dos campos de concentração.

Impensável, pelo menos aqui no Rio. Afinal esta imagem eu já ví em pelo menos uma dezena de filmes de Holywood, e já rendeu todos os dolares que poderia. E com o aplauso entusiasmado da comunidade internacional. Mas cinema é bem diferente de carnaval... O carnaval é nosso, e o cinema é deles.

Mas a juíza Juliana Kalichsztein, do plantão noturno do Fórum do Rio de Janeiro (segundo a notícia da Agência Estado de publicada na UOL - Últimas Notícias em 31/01/08 13:40) proibiu a utilização do carro, que custou R$400 mil a Viradouro. Que agilidade!!! 24 horas antes da obra ser veiculada ela impediu o "vilipêndio do sentimento religioso" dos descendentes dos 6 milhoes de judeus de judeus massacrados por Hitler 63 anos atrás.

Mas, esta cabeça que não para de pensar seguiu adiante. Muito bem, mas quando teremos nosso julgamento de Nuremberg para as 46600 jovens vítimas por ano da violência decorrente da falta de política de segurança; ou dos 45000 mortos por ano no trânsito; ou, mais ainda, das incontáveis vítimas da falência dos nossos sistemas de saúde, saneamento, emprego, etc...(juro procurei as estatísticas, mas não foram notícia)

Provavelmente boa parte do espetáculo da Viradouro continuou, nos belos passos gingados dos sambistas da comunidade, na sua maioria vítimada pelos descaminhos de nossas políticas públicas. Mas isso não teve voz, isso não merece atenção...

Acho que após este ano o Chico Buarque vai ter de rever o verso de sua música "Vai Passar" que diz:
...Meu Deus, vem olhar, vem ver de perto uma cidade a cantar / A evolução da liberdade até o dia clarear...

Liberdade??? Bom, pelo menos não a de expressão

domingo, 27 de janeiro de 2008

Estou pasmo, é Fantástico!!!

Acabei de ver no Fantástico um grupo de pesquisadores do RS que deseja aplicar a técnica de ressonância funcional em menores infratores para descobrir se eles possuem alguma alteração cerebral que justifique sua violência. E o pior é que o programa abriu uma enquete perguntando se isso seria válido que resultou em uma assustadora concordância de 90% dos votantes.

Como disse no título: Estou pasmo!!!

Mesmo sem considerar o aspecto ético, a pesquisa é metodologicamente errada. Ainda que se descobrisse que 100% dos infratores possui a mesma alteração cerebral - resultado completamente improvável - isso não levaria a conclusão nenhuma. Para que uma pesquisa desse tipo tenha validade, há necessidade de se testar uma amostra significativa da população; levantar características funcionais do cérebro, que ainda não somos capazes de interpretar - afinal, quem já leu um pouco sobre ressonância cerebral sabe que ela monitora o consumo energético das regiões do cérebro, sem que seja possível identificar se essa atividade se dá nos neurônios excitadores ou inibidores daquela região - e compará-las com a evolução do comportamento no tempo. Além do quê, características comportamentais também não são isoláveis, e dependem de uma avaliação subjetiva do observador. Basta ver o que é considerado aceitável hoje e que há 50 anos era condenável ou criminoso.
Para ter validade científica, a pesquisa, ainda mais esta com um objeto tão subjetivo quanto a questão da criminalidade, obrigatoriamente teria de ser realizada em duplo-cego, ou seja, nem o examinador nem o examinando sabe do resultado da pesquisa até o levantamento da correlação entre os dados.
Olhando ainda por outro ângulo, as mesmas características que podem fazer de uma pessoa um psicopata - a saber: capacidade de analisar as situações; desconsiderar as necessidades dos outros; e tirar proveito disso para si mesmo - são as necessárias para um empreendedor de sucesso. Mas não iremos fazer os mesmos testes com esses profissionais, só com os menores da Febem.
De nada nos servirá descobrir se o neo-cortex daqueles jovens possuem essa ou aquela característica, deveríamos sim pensar por que só restou a eles o uso dessas características em atividades ilegais.
Cada um de nós é o resultado complexo da interação de fatores sutis e múltiplos. Tentar nos reduzir a expressão única de uma estrutura cerebral ou a de um gene é, no mínimo, anti-científico. É ignorar tudo o que vem sendo produzido pela psiquiatria e psicologia e voltar ao século XVIII.
Além disso, uma vez fechado o suposto diagnóstico, o que fazer? Trancar o jovem em um manicômio judicial para toda a vida? Retrocesso total na luta anti-manicomial que vem sendo realizada no Brasil.
Minha sugestão é que se faça o teste nos próprios cientistas; afinal, alguém que deseja dispersar nossos já poucos recursos públicos em uma pesquisa metodologicamente equivocada e que terá resultados que só servirão para confundir e discriminar uma população já sofrida, claramente está apresentando um comportamento psicopático muito pior do que o daquele garoto de favela, sem educação, saneamento, segurança e perspectiva de melhoria de vida que decide se alistar no exército do tráfico.